Ao soluço enterrado
no fundo das minhas entranhas,
procuro-lhe o caminho.
Não se move, não sai, não se altera.
Resiste indócil
estoico
heroico
às águas sem leito.
Observo-o de longe e atenta.
Entendo-lhe os limites fluidos.
Não foge.
Não se esconde.
Não se manifesta.
Parte insolúvel
terrosa
do fundo mais fundo das
minhas entranhas
internas,
existe apenas, como
espinho encravado.
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